Início - Origens
Sempre tive curiosidade em
saber sobre os meus antepassados, suas profissões, atuações políticas, amores, dissabores,
enfim, fatos que explicassem minha origem. Ou, como se diz no ditado popular –
a quem puxamos? Meu pai, seu Solon, sempre contava as peripécias de sua infância,
narrando a época em que ficou órfão de sua mãe e permaneceu algumas semanas ao
encargo de vó paterna em São Joaquim e a incrível viagem de retorno a
Florianópolis em um caminhão; também ao contar sobre a distribuição das
primeiras camisas-uniforme pelo seu tio avô Amadeo Horn, fundador do Avaí. As melhoras histórias, no
entanto, eram sobre seu avô Horácio de Carvalho, amigo do grande poeta Cruz e
Sousa. Meu pai tinha uma capacidade de contar histórias familiares bem interessantes,
pois conseguia criar um clima de mistério que sempre ronda as famílias. No
final, eu não sabia se se tratava de verdade ou fantasia, de tão fantásticas e
surreais que pareciam.
Cada família tem sua
história e conhecer meus antepassados sempre despertou minha curiosidade. Por
uma série de compromissos profissionais e familiares, sempre o deixei para
depois. Por diversas vezes, tive oportunidades de encontrar e conversar com minhas tias avós (tia Carmen e
tia Maria – Maria dos Anjos) sobre as famílias Horn e Carvalho. Compartilhamos
fotografias, segredos, coisas de família. Tudo regado a um bom café e receitas
de família passadas de geração em geração.
Tomei conhecimento de softwares chamados MyHeritage e FamilySearch que
oferecem serviço de elaboração de árvore genealógica. Decidi me arriscar.
Assim como várias pessoas
pelo mundo, acabei adotando tal programa como hobby. Quando chegam minhas férias
ou em momentos de folga, a elaboração da árvore genealógica da minha família - ou
melhor, das várias famílias que constituem minha essência e minha descendência
-, dedico-me a pesquisar sobre as famílias que rodeiam tal árvore genealógica.
Este meu hobby, de procurar e conhecer meus antepassados, foi apelidado de “A Fazendinha”, a
exemplo do jogo que existe nas redes sociais. Resultado, A Fazendinha contagiou
a família da minha mãe (Vieira da Rosa e Domingues), do meu pai (Horn e Carvalho) e conta hoje com vários colaboradores.
Neste texto vou apresentar o
resultado das pesquisas por família, visto que a Fazendinha atualmente conta
com mais de 1.500 pessoas e várias linhagens familiares.
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