Este espaço é dedicado à divulgação de informações genealógicas e históricas relacionadas às famílias de São José e Florianópolis (antigo Desterro). Nosso objetivo é reunir e compartilhar conteúdos que possam auxiliar estudantes, pesquisadores e interessados na história local, além de apresentar perfis de personalidades marcantes da região e contribuir para a preservação da memória histórica catarinense.
quinta-feira, 4 de setembro de 2025
domingo, 30 de outubro de 2022
Francisco Vieira da Rosa - Família Vieira da Rosa
FRANCISCO VIEIRA DA ROSA nasceu em São José, Santa Catarina, a 31 de dezembro de 1855 (batizado na matriz de São José a 4 de fevereiro de 1856), filho de Manoel Joaquim da Rosa (vide) e de Francisca Bernardina Vieira da Rosa.
Neto paterno de José Joaquim da Rosa e de Maria Caetana de Jesus. Neto materno de Jacó Vieira da Rosa(vide) e de Maria Cândida da Conceição.
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| Francisco Vieira da Rosa |
Comerciante. Pertenceu a diversas sociedades culturais, recreativas, dançantes e musicais.
Foi Intendente municipal de São José de 1890 a 1891. Comissário de Polícia de São José, nomeado pela resolução de n. 403 de 29.12.1891. Capitão-quartel mestre do Comando Superior da Guarda Nacional, São José (em outubro de 1893 - na revolução Federalista). Conselheiro Municipal de São José (1895-1898) com posse a 1.7.1895. Substituto do Superintendente Municipal de São José (1907-1910).
Faleceu, na Praia Comprida, em São José, a 12 de abril de 1925.
Foi casado com Amélia Emília dos Santos (1858-1944), filha de Joaquim Maximiano dos Santos (vide) e de Cristina Maria Lentz. Do casamento, na igreja de São Francisco, em Desterro (8 de julho de de 1886) houve a seguinte descendência: Colatina, Alice, Cecília (casada com José Lupércio Lopes, vide), Ariston (casado com Henriqueta Gerlach), Fúlvio Vieira da Rosa (casado com Adelaide Maria da Silva), América (Bebeca), Mário Vieira da Rosa (casado com Esther Fontes Domingues), Maria, Luciana, Osni, Lacínia e Francisco.
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| Fúlvio Vieira da Rosa e Mário Vieira da Rosa |
FÚLVIO VIEIRA DA ROSA - Nascido em São José, SC, em 29 de agosto de 1892, filho de Franciso Vieira da Rosa e de Amélia dos Santos Rosa. Irmão de Mário Vieira da Rosa.
Comerciante. Vereador à Câmara Municipal de São José (1947-1951).
Foi casado em primeiras núpcias, em São José com Adelaide Maria da Silva. E em segundas núpcias, em São José com Emília Pessoa Maciel.
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| Adelaide Maria da Silva, mulher de Fulvio Vieira da Rosa |
Faleceu, em São José, em 3 de junho de 1956.
ARISTON VIEIRA DA ROSA- Nasceu em 22. de fevereiro de 1891 e faleceu em 2 de fevereiro de 1964. Foi casado com Henriqueta Gerlach, irmã de Rodolfo Gerlach.
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| Ariston Vieira da Rosa |
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| Cecília Vieira da Rosa casada com Lupércio Lopes. |
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| Lacínia Vieira da Rosa |
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| Professor Antônio Epifânio dos Santos casado com Lacínia Vieira da Rosa |
MANOEL JOAQUIM DA ROSA - Natural de São José (?), filho de José Joaquim da Rosa (+3.2.1879) e de Maria Caetana de Jesus.
Vereador à Câmara Municipal de São José (1883-1887).
Foi casado, em primeiras núpcias com Francisca Bernardina Vieira, filha de Jacó Vieira da Rosa (vide) e de Maria Cândida da Conceição. Tendo como filhos: Francisco Vieira da Rosa (vide) e Augusta Francisca. Casou-se em segundas núpcias com Maria Francisca da Silva.
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
Cecília Rosa Lopes
Cecília Rosa Lopes, nascida Cecília Vieira da Rosa em São José, Santa Catarina, no dia 22 de novembro de 1889 (dia de Santa Cecília e ano da proclamação da República do Brasil) era filha de Francisco Vieira da Rosa e Amélia Emília dos Santos Rosa.
O Pe. Francisco Pedro Cunha, pároco da igreja matriz de São José celebrou o seu batizado no dia 27 de dezembro de 1890.
Como costumava ser antigamente, tinha diversos irmãos: Ariston, Fúlvio, Mário, Alice, América, Lacícia e outros que faleceram na infância .
Seu pai era comerciante e a mãe se dedicava aos trabalhos do lar.
Estudo na Escola Normal (hoje Instituto de Educação) de Florianópolis, onde obteve o diploma de Professora Primaria.
Para estudar em Florianópolis, face a doença do pai, que ficou 16 anos entrevado, e as dificuldades financeiras decorrentes, ficou morando em casa de parentes.
Após a morte do pai, passou a arrimo da família, cuidando da sobrevivência de sua mãe e duas irmãs. Na época não existia previdência social e todos trabalharam com afinco para não precisar vender seus bens (casa da venda-armazém e a casa de moradia).
Dedicou-se ao Ensino Público quase 30 anos, em Escolas Isoladas nas Picadas e Praia Comprida e no Grupo Escolar Francisco Tolentino, na sede do município de São José.
Casou-se com o viúvo José Lupércio Lopes (historiador) no dia 04 de dezembro de 1948, ambos com boa idade, vindo ele a falecer em 08 de setembro de 1969 aos 94 anos após quase 21 anos de casamento.
Lecionava também em casa, ela e suas irmãs, aos pequeninos as primeiras letras - alfabetização, principalmente aos seus sobrinhos.
Ensina também trabalhos manuais como tricô, crochê e bordado.
Era amante da natureza e cultivava um belo jardim num terreno pedregoso perto do mar, onde morava, além de árvores frutíferas e ervas medicinais.
Ninguém ia a sua casa sem que saísse de lá com flores nas mãos e também se ter provado das balinhas de leite e rapaduras com amendoim, delícias de sua cozinha.
Além do amor ao estudo, a natureza, baseou a organização de sua vida na disciplina, ordem, justiça e amor a Deus e ao próximo.
Foi educada, e passou aos que tiveram a felicidade de a conhecer, os valores verdadeiros da vida, que são o de viver em harmonia com os trabalhos das letras, das artes da natureza, do respeito às pessoas em geral.
Lúcida, faleceu no dia 08 de setembro de 1978 aos 88 anos e 10 meses de vida, de trombose cerebral diagnosticada pelo Dr. Waldomiro Dantas.
Escrito por Nilda Rosa de Souza em 1978.
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| Cecília Rosa Lopes |
Como homenagem a sua dedicação a educação em São José foi atribuído o seu nome ao colégio localizado em Forquilhinha Escola Estadual Cecília Rosa Lopes.
Acesse o QR Code para ler o artigo Genealogia Sefardita em Santa Catarina por Maria José Carvalho de Souza
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