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Família Domingues

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Co falei na primeira postagem, minha filha, Ana Carolina, é Domingues duas vezes. Já que minha avó materna era Domingues de solteira e meu ex-marido é Domingues.  Sentadas, da esquerda pra direita. Lucy Cavalcanti Domingues  ( Tia Lucy, casada com Joaquim - em pé na foto) e  Esther Domingues da Rosa (na época da foto, solteira). Em pé, tio Quinca (irmão da Esther). Os avós paternos da minha filha :  Jurandir Domingues  e  Irene Destri Domingues. Bisavós paternos: Cecilinio (Cici) Domingues e Ida de Souza Domingues e como visavós maternos: Pedro Destri (Seu Piareli) e Maria das Dores Destri (D. Lili). Cecilinio Domingues Antônio Joaquim Domingues e Maria Laura Fontes Domingues Ida Domingues O avô do Jurandir, Seu Cici (Cecilinio) era filho de Antônio Joaquim Domingues e Maria Laura Fontes Domingues (Vó Doca). Cabe ressaltar que antigamente as pessoas era apelidadas e muitas vezes não eram mais reconhecidas pelo seu nome verdadeiro. No entanto, r

HORÁCIO DE CARVALHO

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HORÁCIO SERAPIÃO DE CARVALHO – Horácio de Carvalho nasceu em Santo Amaro da Imperatriz. Filho de Marciano José de Carvalho e Maria Delphina Andrade Carvalho. Seu  pai, Marciano, era comerciante em Desterro e chegou a ser Vereador nas chamadas Câmaras Municipais, denominação utilizada na época do Império.  Mesmo tendo passado pouco tempo com seu avô Horácio de Carvalho (1872-1935), meu pai tinha recordações bem interessantes. Lembra que, como ele estava gravemente doente, muitas vezes  meu pai era encarregado de levar as refeições para o avô. Apesar da doença, Horácio de Carvalho, conseguia desenhar nas paredes figuras de moças,  retratando situações de um passado de festas, saraus, bailes.  Eram desenhos muito bem feitos e meu pai adorava contempla-los, apesar do cheiro do quarto. Os desenhos eram um forte chamariz, visto que Horácio raramente conversava ou puxava conversa com o menino. De temperamento introspectivo, Horácio de Carvalho isolava-se no quarto apesar de contar com as v

Blumenau - centenário da cidade

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             Uma  passagem curiosa da vida de meu pai, em 1950, ocorreu quando ele reencontra seu   pai – Bernardino depois de muitos anos. Meus pais, em companhia de meu vô Mário Vieira da Rosa, visitam Blumenau no dia da comemoração do centenário da fundação de Blumenau no decorrente ano. Estavam na rua vendo o desfile e meu avô localiza Bernardino, dizendo para meu pai: "Solon, olha. O teu pai está lá". Meu pai leva um susto e resolve procurá-lo para conversar. Mais uma vez os destinos se cruzam. Meu avô Bernardino viveu o resto de sua vida em Blumenau, casou-se com Ondina e morreu em 1978, vítima de tumor na papila. Claro que meu pai visitava o velho Bernardino quando menino e jovem, mas nunca foram muito ligados. Minhas recordações são de um homem alto, muito elegante, de terno e camisa branca impecável. Jeito de galâ. Lembro de uma visita que fizemos a a ele em Blumenau, na década de 1970,  em que ele morava na rua Goiana, e de lá já era possível ver os primeiros pr

Infância de meu pai - parte 1

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                   Minha avó Nayr faleceu na casa de seus pais de uma doença grave e rápida. Como meu avô se viu de uma hora para outra viúvo e com cinco filhos, decidiu deixá-los com os sogros, Dona Natalina Horn de Carvalho (mais conhecida como Macadê) e Horácio de Carvalho. Deve ter sido uma decisão muito difícil e sofrida. As irmãs de Nayr nunca aceitaram muito bem a figura do meu avô Bernardino. Criada com todo o cuidado, Nayr era  cercada de uma família acostumada as coisas boas da vida, a música era algo comum na casa dos Carvalho. Como se tratava de uma casa de mulheres, o piano era tocado por todas e fazia parte da educação das moças daquela época. Era comum o piano ser tocado a quatro mãos, ou seja, em dupla, bem como o violino. O violino da família foi comprado pelo regente HélioTeixeira da Rosa, da tia Carmen. Minha vó Nayr era companheira de piano de tia Carmen. Tenho ainda algumas partituras que pertenceram a tia Carmen e que com certeza passou pelas mãos de minha avó.

Infância de meu pai - parte 2

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 Essa passagem de meu pai em São Joaquim é digna de registro. Existem coisas na vida que podem marcar pessoas. Algumas não conseguem superará-las, outras, como meu pai, retiram ensinamentos e força para superar as dificuldades.  Chegando a São Joaquim, provavelmente levado pelo seu pai, Solon encontrou pela primeira vez a família de seu pai Bernardino. Lembra que sua avó paterna, D.Marcolina era uma pessoa bem velhinha, pequenina, com ares de índia. Lá não permaneceu muito tempo, pois pediu para voltar para a família de sua mãe, em Florianópolis.               Naquela época, década de 1930, os meios de transporte eram os poucos, diante disto meu pai pegou uma carona com um caminhoneiro que estava descendo a serra indo em direção a Florianópolis. Solon lembra que partiu para esta viagem com uma pequena trouxa de roupa e duas rapaduras que teriam que durar toda a viagem que levava em média uns três dias. Chegando em  Florianópolis foi deixado na praça XV e, como os tempos eram outr

Família Carvalho de Souza

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          Como meu pai é o responsável em grande parte pela minha curiosidade e pela elaboração da árvore vou iniciar a descrição pela família Carvalho e Horn. Solon Carvalho de Souza era filho de Nayr Carvalho de Souza e Bernardino Alexandre de Souza, os quais tiveram 5 filhos: Solon, Eduardo (tio Dado), Maria da Graça (tia Neném), Elza e Ruth (tia Rutinha). Família Carvalho de Souza. O casal Bernardino Alexandre de Souza, (de pé)  e sentada Nayr Horn de Carvalho. O filho mais velho Solon de pé ao lado do pai, Elza de saia, ao lado da mãe Maria da raça e Eduardo sentado. Nayr Horn de Carvalho - depois como casada - Nayr Carvalho de Souza                                                             Bernardino Alexandre de Souza                 Meu avô Bernardino conheceu minha avó Nayr quando veio até Florianópolis prestar serviço militar. Namoraram e noivaram como era costume na época. Como a família do meu bisavô Horácio se mudou para Curitiba, o casamento de

Minha família

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                                  Como já dito anteriormente, A Fazendinha está bem grande, contando com mais de 1.500 pessoas registradas e várias linhagens. Para a realização dos registros, contei com fontes históricas, tais como certidões de casamento, óbito, carteiras de identidade e  livros. As fontes oriundas de depoimentos orais ou registrados por cartas ou anotações foram checadas com estas certidões. Também contei com uma ótima aliada que é a internet. Felizmente, muitos jornais antigos estão disponíveis online e são ótimas fontes para comprovação de dados e pesquisa. Historiadores que redigiram dissertações e teses sobre a antiga Desterro, hoje a nossa querida Floripa, também ajudaram.                   Comecei o registro dos meus pais :   Solon Carvalho de Souza e Nilda Rosa de Souza(filha de Esther Domingues da Rosa e Mário Vieira da Rosa). Solon e Nilda tiveram cinco filhos: Solon Filho, Sandra Maria, Rosana, Esther e eu , Maria José. Nilda Vieira da Rosa e So