quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Família Domingues



Co falei na primeira postagem, minha filha, Ana Carolina, é Domingues duas vezes. Já que minha avó materna era Domingues de solteira e meu ex-marido é Domingues. 

Sentadas, da esquerda pra direita. Lucy Cavalcanti Domingues  ( Tia Lucy, casada com Joaquim - em pé na foto) e  Esther Domingues da Rosa (na época da foto, solteira). Em pé, tio Quinca (irmão da Esther).
Os avós paternos da minha filha :  Jurandir Domingues  e  Irene Destri Domingues. Bisavós paternos: Cecilinio (Cici) Domingues e Ida de Souza Domingues e como visavós maternos: Pedro Destri (Seu Piareli) e Maria das Dores Destri (D. Lili).

Cecilinio Domingues



Antônio Joaquim Domingues e Maria Laura Fontes Domingues
Ida Domingues

O avô do Jurandir, Seu Cici (Cecilinio) era filho de Antônio Joaquim Domingues e Maria Laura Fontes Domingues (Vó Doca). Cabe ressaltar que antigamente as pessoas era apelidadas e muitas vezes não eram mais reconhecidas pelo seu nome verdadeiro. No entanto, reconhecer que era verdadeiro e lidar com o registro e validar o que estava escrito era a profissão do Antônio Joaquim Domingues. Ele era Oficial de Registro Civil e possuía uma barbearia em São José. Além de escrivão  tinha o hábito de decifrar e elaborar charadas. Participou em vários jornais de São Paulo enviando suas charadas para publicação. Sua bela caligrafia está registrada nos livros do Registro civil de São José nas décadas de 20 e 40.
Antônio Joaquim Domingues














Antônio Joaquim Domingues e Maria Laura Domingues tiveram os seguintes filhos: Esther, Cecilínio, Juvenal, Jaci, João....
Domingues....



Sonia Domingues. Filha de tia Lucy e tio Quinca.





























quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

HORÁCIO DE CARVALHO


HORÁCIO SERAPIÃO DE CARVALHO – Horácio de Carvalho nasceu em Santo Amaro da Imperatriz. Filho de Marciano José de Carvalho e Maria Delphina Andrade Carvalho. Seu  pai, Marciano, era comerciante em Desterro e chegou a ser Vereador nas chamadas Câmaras Municipais, denominação utilizada na época do Império.  Mesmo tendo passado pouco tempo com seu avô Horácio de Carvalho (1872-1935), meu pai tinha recordações bem interessantes. Lembra que, como ele estava gravemente doente, muitas vezes  meu pai era encarregado de levar as refeições para o avô. Apesar da doença, Horácio de Carvalho, conseguia desenhar nas paredes figuras de moças,  retratando situações de um passado de festas, saraus, bailes.  Eram desenhos muito bem feitos e meu pai adorava contempla-los, apesar do cheiro do quarto. Os desenhos eram um forte chamariz, visto que Horácio raramente conversava ou puxava conversa com o menino. De temperamento introspectivo, Horácio de Carvalho isolava-se no quarto apesar de contar com as visitas de Virgílio Vargas e outros amigos jornalistas e antigos parceiros do grupo da Guerrilha Literária (grupo de poetas e escritos simbolistas do qual participou Cruz e Sousa).

Horácio Serapião de Carvalho
Registro de Marciano como vereador de Desterro.
Todo comerciante sabe que a propaganda é um bom negócio. Marciano já usava  dos anúncios para divulgar   seu estabelecimento. Olha o bacalhau aí!!!
Nota de agradecimento em jornal a família Carvalho pelo apoio em momentos dificeis. A família Carvalho era republicana e abolicionista.
Registro casamento Natalina (Macadê) e Horácio de Carvalho
Registro de Marciano e esposa no jornal  Regeneração.

Cabe aqui comentar um pouco sobre quem foi meu bisavô Horácio Serapião de Carvalho. Nascido em 1872, foi aluno do Liceu de Artes e Ofícios na antiga Desterro e era amigo do poeta Cruz e Sousa e de Virgílio Vargas. Eram amigos inseparáveis e dedicavam-se a estudar, escrever e discutir política. Ainda muito novo, Horácio tinha quatorze na época, foi junto com Cruz e Sousa e Virgílio Vargas para a corte, Rio de Janeiro. Horácio foi estudar medicina, Cruz e Sousa foi trabalhar em um jornal e Virgílio Vargas para a marinha. Infelizmente as aulas de anatomia não eram atrativas para Horácio de Carvalho que sempre foi muito ligado à literatura. Voltou no mesmo ano, e junto dos amigos Cruz e Sousa e Virgilio Varzea cria o Jornal Tribuna Popular que objetivava fazer um outro tipo de jornalismo e divulgava ideias republicanas e abolicionistas. O antigo Jornal Regeneração, também republicano, elogiava o trio que sempre se expressava de forma enérgica e, como diziam, nervosa. Interessante como as palavras ganhavam força nas mãos de pessoas tão novas.
Aprovação de Horácio de Carvalho em uma das provas  do Liceu. Horácio sempre foi um homem dedicado às letras.
Nota que registra a volta de Horácio de Carvalho  para Desterro depois de ir para o  Rio de Janeiro  estudar medicina.



Jornal Regeneração - apoio aos escritores Virgílio Várzea, Horácio de Carvalho e Cruz e Souza
Da direita para esquerda. Horácio de Carvalho, Virgílio Várzea e sentado Cruz e Souza. Foto datada de 1891.





 A amizade de Cruz e Sousa e de Horácio de Carvalho foi registrada por inúmeros poemas escritos por aquele. 
Dedicatório de Cruz e Sousa para Horácio de Carvalho


Referencia a Horácio de Carvalho , Virgílio Várzea e Cruz e Sousa.

Horácio de Carvalho fez sua vida na antiga Desterro como professor e jornalista. Casou-se com Natalina Horn de Carvalho e teve cinco filhas: Otília, Maria dos Anjos (Mariazinha), Nayr(mãe de Solon e minha avó) e Carmen (que ainda vive). Em 1904-1908 é transferido para Laguna para lecionar nos primeiros colégios públicos. Participou da Academia Catarinense de Letras, como fundador, sendo que sua cadeira é a 16, que tem como patrono João Justino Proença.


Blumenau - centenário da cidade


             Uma passagem curiosa da vida de meu pai, em 1950, ocorreu quando ele reencontra seu  pai – Bernardino depois de muitos anos. Meus pais, em companhia de meu vô Mário Vieira da Rosa, visitam Blumenau no dia da comemoração do centenário da fundação de Blumenau no decorrente ano. Estavam na rua vendo o desfile e meu avô localiza Bernardino, dizendo para meu pai: "Solon, olha. O teu pai está lá". Meu pai leva um susto e resolve procurá-lo para conversar. Mais uma vez os destinos se cruzam. Meu avô Bernardino viveu o resto de sua vida em Blumenau, casou-se com Ondina e morreu em 1978, vítima de tumor na papila. Claro que meu pai visitava o velho Bernardino quando menino e jovem, mas nunca foram muito ligados.
Minhas recordações são de um homem alto, muito elegante, de terno e camisa branca impecável. Jeito de galâ. Lembro de uma visita que fizemos a a ele em Blumenau, na década de 1970,  em que ele morava na rua Goiana, e de lá já era possível ver os primeiros prédios da FURB. Todo orgulhoso, meu avô apontava e dizia. "Vejam, lá está a nossa Universidade". Depois, na década de 1990, vim morar em Blumenau e trabalhar como professora na FURB. Compartilho o mesmo orgulho de meu avô da primeira universidade do interior do estado.
Bernardino Alexandre de Souza com 40 anos.
 O vô Bernadinho era realmente um homem indecifrável, quando completou 70 anos nos reunimos na casa da tia Elza e do tio Elói Losso e ele entregou uma foto de quando tinha 40 anos. Sua profissão era de desenhista ou design de sapatos. Um verdadeiro artista, como dizia meu pai. Tia Rutinha ainda guarda os seus croquis.

Infância de meu pai - parte 1


                   Minha avó Nayr faleceu na casa de seus pais de uma doença grave e rápida. Como meu avô se viu de uma hora para outra viúvo e com cinco filhos, decidiu deixá-los com os sogros, Dona Natalina Horn de Carvalho (mais conhecida como Macadê) e Horácio de Carvalho. Deve ter sido uma decisão muito difícil e sofrida. As irmãs de Nayr nunca aceitaram muito bem a figura do meu avô Bernardino. Criada com todo o cuidado, Nayr era  cercada de uma família acostumada as coisas boas da vida, a música era algo comum na casa dos Carvalho. Como se tratava de uma casa de mulheres, o piano era tocado por todas e fazia parte da educação das moças daquela época. Era comum o piano ser tocado a quatro mãos, ou seja, em dupla, bem como o violino. O violino da família foi comprado pelo regente HélioTeixeira da Rosa, da tia Carmen. Minha vó Nayr era companheira de piano de tia Carmen. Tenho ainda algumas partituras que pertenceram a tia Carmen e que com certeza passou pelas mãos de minha avó. A música, e especialmente o piano, é algo que sempre esteve presente na família dos Carvalho e dos Horn, herança que felizmente herdei e que minha filha também cultiva.
Inicialmente, meu pai foi encaminhado para viver com a sua avó paterna (Marcolina de Souza) em São Joaquim – SC. Tia Elza, Tia Nenen e tio Eduardo ficaram na casa da Macadê e de Horácio. Já tia Rutinha que tinha apenas um ano de idade, foi morar com Amadeo Horn, irmão de Macadê.
Natalina Horn de Carvalho (vó de Solon)



Horácio de Carvalho - avô de Solon Carvalho de Souza, casado com Natalina Horn.



No segundo plano - da esquerda para direita, primeira pessoa (sem identificação), Natalina Horn de Carvalho (provavelmente segurando tia Rutinha), Horácio de Carvalho. No primeiro plano, o menino de boné é meu pai Solon Carvalho de Souza. Quem puder ajudar a identificar as demais crianças é só enviar mensagem.
Foto tirada nas bodas de ouro de meus pais. Na frente, Solon e Nilda. Em pé, da esquerda para direita,  Carmen Carvalho (tia de meu pai), tio Eduardo (Dado - irmão de Solon) e tia Rutinha (irmã de Solon)
Aniversário de 80 anos de Solon junto com tia Carmen. Sentado tio Leleto.

                

Infância de meu pai - parte 2


 Essa passagem de meu pai em São Joaquim é digna de registro. Existem coisas na vida que podem marcar pessoas. Algumas não conseguem superará-las, outras, como meu pai, retiram ensinamentos e força para superar as dificuldades.  Chegando a São Joaquim, provavelmente levado pelo seu pai, Solon encontrou pela primeira vez a família de seu pai Bernardino. Lembra que sua avó paterna, D.Marcolina era uma pessoa bem velhinha, pequenina, com ares de índia. Lá não permaneceu muito tempo, pois pediu para voltar para a família de sua mãe, em Florianópolis.

              Naquela época, década de 1930, os meios de transporte eram os poucos, diante disto meu pai pegou uma carona com um caminhoneiro que estava descendo a serra indo em direção a Florianópolis. Solon lembra que partiu para esta viagem com uma pequena trouxa de roupa e duas rapaduras que teriam que durar toda a viagem que levava em média uns três dias. Chegando em  Florianópolis foi deixado na praça XV e, como os tempos eram outros, logo foi identificado como o neto do Horário de Carvalho e  levado para a casa dos avós. Sempre recordo desta passagem com emoção. Meu pai sozinho, com pouca comida, com a mãe recentemente falecida, deixado com uma família que não tinha nenhuma afinidade. A intercessão divina agiu com toda a sua força para que nada de mal acontecesse com o menino.
Natalina Horn de Carvalho (Macadê) vó de Solon.

               As andanças de Seu Solon não acabaram aí. Como dito anteriormente a vida que levavam em Ponta Grossa era difícil. O estudo que sempre foi muito valorizado pelos Horn e Carvalho era coisa séria. Meu pai com oito anos ainda não sabia ler nem escrever. Meu bisavô, Horácio de Carvalho, resolveu levá-lo para o Internato localizado em Angelina para que pudesse o pequeno aprender as letras. Lá chegando, as freiras só falavam alemão. Mais um desafio para o menino. Meu pai lembrava deste tempo com nostalgia. Realmente aprendeu algumas palavras em alemão, mas a saudade dos irmãos o levou novamente a Florianópolis, para a casa de seus avós maternos. Deste tempo ele recordava com alegria de sua avó Macadê. Pudera, este apelido, Macadê, revelava o espírito da Natalina, pois significava “Mais cadê esta menina? Mais cadê?.”. Macadê. Todo apelido tem um sentido. Natalina era divertida, mas também muito carinhosa. Algo que meu pai sempre me falava sobre a Macadê era sobre as suas brincadeiras. Uma delas consistia em pagar para os  netos  brincarem com seus cabelos.Para cada fio puxado, uma quantia em contos de reis. Outra brincadeira, e esta mais divertida, era jogar objetos no escuro como sapatos e pedir para os netos buscarem nas noites escuras; a correria era grande, ninguém queria ficar longe da luz da pomboca, afinal as casas pareciam ter seus próprios fantasmas. Meu pai puxou este lado. Sempre muito carinhoso. Era um tempo bom. Infelizmente Horácio de Carvalho já estava doente e logo faleceu. Em seguida, a Macadê. Lá teve meu pai com o irmão e irmãs que ir morar com a tia Otília (tia Tilinha). Mais uma mudança. Mais desafios. Com a tia Tilinha e o tio Mário Both meu pai continuou sua jornada. Sempre agradecia com especial afeição a guarida fornecida pelos tias e afirmava que foi criado como filho, tanto ele como seu irmão e suas irmãs. Mesmo com todas as dificuldades meu pai sempre deu valor muito grande à família. Diria que para ele este era o maior bem. Maior do que tudo. 

Família Carvalho de Souza


          Como meu pai é o responsável em grande parte pela minha curiosidade e pela elaboração da árvore vou iniciar a descrição pela família Carvalho e Horn.

Solon Carvalho de Souza era filho de Nayr Carvalho de Souza e Bernardino Alexandre de Souza, os quais tiveram 5 filhos: Solon, Eduardo (tio Dado), Maria da Graça (tia Neném), Elza e Ruth (tia Rutinha).


Família Carvalho de Souza. O casal Bernardino Alexandre de Souza, (de pé)  e sentada Nayr Horn de Carvalho. O filho mais velho Solon de pé ao lado do pai, Elza de saia, ao lado da mãe Maria da raça e Eduardo sentado.








Nayr Horn de Carvalho - depois como casada - Nayr Carvalho de Souza

                                                           Bernardino Alexandre de Souza



                Meu avô Bernardino conheceu minha avó Nayr quando veio até Florianópolis prestar serviço militar. Namoraram e noivaram como era costume na época. Como a família do meu bisavô Horácio se mudou para Curitiba, o casamento de Nayr e Bernardino aconteceu por lá. Residiram em Ponta Grossa-PR e meu avô Bernardino trabalhava na empresa de madeira de Pedro Fonseca (tio de Nayr). Logo a família se formou, tiveram 5 filhos. Em uma das visitas que a família fez aos bisavós em Florianópolis, Nayr contrariu uma doença que a consumiu rapidamente, vindo a  falecer, em 1932, com 36 anos,  de meningite, deixando os cinco filhos, sendo que meu pai, o mais velho tinha 8 anos de idade.

                Foi um casamento curto, intenso e com muitas dificuldades. O recém casal teve que se mudar para o Paraná, certamente fugindo dos comentários dos parentes e da sociedade florianopolitana da época. Meu pai lembrava das dificuldades que passavam em Ponta Grossa. Das visitas na casa do Senhor Pedro Fonseca em Curitiba, que empregava meu avô Bernardino na madeireira Fonseca & Cia, e também, por curiosidade, meu avô materno Mário Vieira da Rosa. Como a vida tem destas artimanhas, novamente os Vieira da Rosa envolvidos com os Carvalho. Meu avô Mário Vieira da Rosa, sempre me contava que recebeu em Ponta Grossa o jovem casal Nayr e Bernardino a pedido do seu chefe Pedro Fonseca e os ajudou a se estabelecerem na cidade. Este Pedro Fonseca não sei ainda se era parente ou amigo dos Carvalho, mas foi  um forte negociante da época. Sua casa era muito grande,  possuía um  muro alto  e no portão de entrada ostentava duas cabeças de leão, algo que realmente impactava qualquer um, imagine uma criança pequena.



Ondina (segunda esposa) e Bernardino (meu avô)

                

Minha família


                  
               Como já dito anteriormente, A Fazendinha está bem grande, contando com mais de 1.500 pessoas registradas e várias linhagens. Para a realização dos registros, contei com fontes históricas, tais como certidões de casamento, óbito, carteiras de identidade e  livros. As fontes oriundas de depoimentos orais ou registrados por cartas ou anotações foram checadas com estas certidões. Também contei com uma ótima aliada que é a internet. Felizmente, muitos jornais antigos estão disponíveis online e são ótimas fontes para comprovação de dados e pesquisa. Historiadores que redigiram dissertações e teses sobre a antiga Desterro, hoje a nossa querida Floripa, também ajudaram.

                  Comecei o registro dos meus pais :  Solon Carvalho de Souza e Nilda Rosa de Souza(filha de Esther Domingues da Rosa e Mário Vieira da Rosa). Solon e Nilda tiveram cinco filhos: Solon Filho, Sandra Maria, Rosana, Esther e eu , Maria José.
Nilda Vieira da Rosa e Solon Carvalho de Souza - noivos

Solon Carvalho de Souza

Nilda Vieira da Rosa


                   

Início - Origens


            Sempre tive curiosidade em saber sobre os meus antepassados, suas profissões, atuações políticas, amores, dissabores, enfim, fatos que explicassem minha origem. Ou, como se diz no ditado popular – a quem puxamos? Meu pai, seu Solon, sempre contava as peripécias de sua infância, narrando a época em que ficou órfão de sua mãe e permaneceu algumas semanas ao encargo de vó paterna em São Joaquim e a incrível viagem de retorno a Florianópolis em um caminhão; também ao contar sobre a distribuição das primeiras camisas-uniforme pelo seu tio avô Amadeo Horn,  fundador do Avaí. As melhoras histórias, no entanto, eram sobre seu avô Horácio de Carvalho, amigo do grande poeta Cruz e Sousa. Meu pai tinha uma capacidade de contar histórias familiares bem interessantes, pois conseguia criar um clima de mistério que sempre ronda as famílias. No final, eu não sabia se se tratava de verdade ou fantasia, de tão fantásticas e surreais que pareciam.

              Cada família tem sua história e conhecer meus antepassados sempre despertou minha curiosidade. Por uma série de compromissos profissionais e familiares, sempre o deixei para depois. Por diversas vezes, tive oportunidades de encontrar e  conversar com minhas tias avós (tia Carmen e tia Maria – Maria dos Anjos) sobre as famílias Horn e Carvalho. Compartilhamos fotografias, segredos, coisas de família. Tudo regado a um bom café e receitas de família passadas de geração em geração.
Tomei conhecimento de softwares chamados MyHeritage e FamilySearch que oferecem serviço de elaboração de árvore genealógica. Decidi me arriscar.
Assim como várias pessoas pelo mundo, acabei adotando tal programa como hobby. Quando chegam minhas férias ou em momentos de folga, a elaboração da árvore genealógica da minha família - ou melhor, das várias famílias que constituem minha essência e minha descendência -, dedico-me a pesquisar sobre as famílias que rodeiam tal árvore genealógica.

                Este meu hobby, de procurar e conhecer meus antepassados, foi apelidado de “A Fazendinha”, a exemplo do jogo que existe nas redes sociais. Resultado, A Fazendinha contagiou a família da minha mãe (Vieira da Rosa e Domingues), do meu pai (Horn e Carvalho) e conta hoje com vários colaboradores.
Neste texto vou apresentar o resultado das pesquisas por família, visto que a Fazendinha atualmente conta com mais de 1.500 pessoas e várias linhagens familiares.

                  Consegui identificar várias gerações  das famílias dos souza, Vieira da Rosa,  Horn e Carvalho, chegando até os imigrantes que partiram de seus países em busca de uma vida melhor, para si e para seus descendentes.


Francisco Vieira da Rosa - Família Vieira da Rosa

  FRANCISCO VIEIRA DA ROSA   nasceu em São José, Santa Catarina, a 31 de dezembro de 1855 (batizado na matriz de São José a 4 de fevereiro d...